sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Chá das Fadas


"A energia destes seres Mágicos estará potencializada neste período, então prepare o chá a seguir se você estiver buscando força para sua gestação, ou, se não estiver grávida, para proteger seus filhos e parentes..."

Ingredientes:

2 folhas frescas de hortelã;
1 colher (chá) de açúcar;
2 colheres (chá) de suco de limão;
1 maçã picada em cubos;
6 pétalas de rosas brancas.


Modo de Preparo:


Misture o hortelã, o açúcar, a maçã, as pétalas de rosa e o suco de limão em uma chaleira com 500ml de água filtrada. Deixe ferver por cinco minutos, espere esfriar e coe o chá. Beba em seguida.

Bolo da Bruxa

Ingredientes:

1 xícara de mel
1 xícara de açúcar
1 xícara de manteiga
5 ovos

2 xícaras de farinha de trigo
3 colheres de sopa de yogurte
casca de limão ralado
1 pitada de manjericão
1 colher de sobremesa de fermento
2 maçãs cortadas em rodelas no sentido horizontal com casca.

Modo de Preparo:

Bater bem os três primeiros ingredientes, acrescentar os ovos e continuar a bater. Colocar a farinha e os outros ingredientes, menos as maçãs. Untar uma forma com manteiga, polvilhar açúcar com canela, colocar as rodelas de maçãs e jogar a massa por cima. assar em forno já aquecido. Este bolo é ideal para ser utilizado nos sabás, ou quando quiser promover um Encontro entre Bruxas.

Lendas e Mistérios

A Bruxa de Gwrach-y-Rhibyn


O significado do nome Gwrach-y-rhibyn, literalmente é "Bruxa da Bruma" mas o termo mais comun é "Bruxa da Baba". Dizem que parece com uma velha horrorosa, toda desgrenhada, de nariz arrebitado, olhos penetrantes e dentes semelhantes a presas. De braços compridos e dedos com longas garras, tem na corcunda duas asas negras escamosas, coriáceas como a de um morcego. Por mais diferente que ela seja da adorável banshee irlandesa, a Bruxa da Baba do País de Gales lamenta e chora quando cumpre funções semelhantes, prevendo a morte. Acredita-se que a medonha aparição sirva de emissária principalmente às antigas famílias galesas.

Alguns habitantes de Gales até dizem ter visto a cara dessa górgona; outros conhecem a velha agourenta apenas por marcas de garras nas janelas ou por um bater de asas, grandes demais para pertencer a um pássaro. Uma antiga família que teria sido assombrada pela Gwrach-y-rhibyn foi a dos Stardling, do sul de Gales. Por setecentos anos, até meados do século XVIII, os Stardling ocuparam o Castelo de São Donato, no litoral de Glamorgan.

A família acabou por perder a propriedade, mas parece que a Bruxa da Baba continuou associando São Donato aos Stardling. Uma noite, um hóspede do Castelo acordou com o som de uma mulher lamuriando-se e gemendo por baixo da sua janela. Olhou para fora, mas a escuridão envolvia tudo. Em seguida ouviu o bater de asas imensas.

Os misteriosos sons assustaram tanto o visitante que este voltou para cama, não sem antes acender uma lâmpada que ficaria acesa até o amanhecer. Na manhã seguinte, indagando se mais alguém havia ouvido tais barulhos, a sua anfitriã confirmou os sons e disse que seriam de uma Gwrach-y-rhibyn que os estava avisando de uma morte na família Stardling. Mesmo sem haver um membro da família morando mais no casarão, a velha bruxa continuava a visitar a casa que um dia pertencera aos Stardling. Naquele mesmo dia, ficou sabendo-se que o último descendente direto da família estava morto.


Texto retirado da Coleção “Mistérios do Desconhecido” da Editora Abril

Esse texto é baseado no folclore da região citada.

Invocação dos Quatro Cantos

"As invocações não deixam de ser um tipo de oração mais complexo, e sua prática aumenta, e muito, nosso contato com as forças ocultas da Natureza. Logo abaixo, uma Invocação mais completa, mas dedicada a quem já conhece um pouco sobre Magia Prática. E logo depois, uma Invocação simples, mas de ótimos resultados para todas as pessoas, Iniciadas ou não em Magia..."

INVOCAÇÃO DOS QUATRO CANTOS


"O Iniciado, aponderando-se do pensamento, que produz as diversas formas, se torna senhor das formas e as faz servir ao seu uso." O Ar, a Água, a Terra e o Fogo (formas elementais) separam e especificam, por uma espécie de esboço, os espíritos criados no Moviento Universal Inteligente. Evocando os Elementos, entramos em contato com toda parte, pois o Espírito elabora e fecunda a matéria pela vida; toda matéria é animada; o pensamento e a Alma estão em toda parte. Para evitarmos as interferências dos fenômenos provocados pelos Elementais, temos que possuir a Vontade mais poderosa, a fim de dominarmos, por uma elevada razão e uma grande severidade, as correntes invisíveis que podem ser ocasionadas. Para isso, não podemos ter medo da água, pois necessitamos dominar as Ondinas. Não teremos medo do fogo, porque ordenaremos às Salamandras. Não nos abrigaremos dos ventos, nem teremos medo de alçar às alturas, porque dominaremos os Silfos e os Gênios. E não temeremos os elementais da Terra, porque os espíritos inferiores só obedecem a um poder que lhes provamos. Mostramo-nos seus Senhores até no seu próprio elemento. Com a Ousadia e o Exercício, conquistamos o Poder incontestavél, impondo aos Elementos o Verbo Puro da nossa Vontade por Consagrações especiais para o Ar, ao Fogo, à Água e à Terra. Este é o começo indispensável de todas as operações Mágicas. Mas antes, com o Sinal Mágico, da cruz, é preciso vencê-los nas suas forças, sem nunca se deixar subjulgar pelas nossas fraquezas e pelas "fraquezas" deles. Sabemos que a cruz surgiu muito antes do Cristianismo e a ele não pertence exclusivamente. Para nós, representa as oposições e o equilíbrio quaternário de todos os elementos. Portanto, é reservado aos Inciados o Sinal-da-Cruz em sua forma original. Esta é a maneira correta; ao longo dos anos, a Igreja e seus militantes profanaram os significados e simbolismos. O Iniciado leva a mão à testa e diz: -A TI PERTENCEM... Leva a mão ao peito: -O REINO... Bota a mão no ombro esquerdo: -A JUSTIÇA No ombro direito: -E A MISERICÓRDIA... Depois, com a mão direita erguida para o céu e a esquerda em direção à Terra, fala: -NOS CICLOS GERADORES! TIBI SUNT MALCHUT ET GEBURAH ET CHESED PER AEONAS. (em latim, mesmo!) Este Sinal Mágico, da cruz, deve ser feito sempre, antes e depois de qualquer desenvolvimento de Desejos, Vontades e Verbos - As operações mágicas. As consagrações e outras Evocações que estão a se encontram a seguir, foram retiradas de Grimoires de diversos autores, tais como Agrippa, Albert Le Grand, Papus e Eliphas Levi. Devemos lembrar que as orações devem ser criadas e produzidas, palavra por palavra, pelo próprio Iniciado, numa verdadeira alquimia das Vontades expressas por suas palavras. Portanto, o que você irá ler não deve ser tomado como uma "receita", e sim como um estímulo para o Iniciado buscar suas próprias palavras na expressão Pura de suas Vontades. Agora sim, podemos dar início às Consagrações (Ar e Água) e ao Exorcismo (Fogo e Terra). Consagramos o Ar soprando para os quatro quatro pontos cardeais, dizendo:

SPIRITUS DEI FEREBATUR SUPER AQUAS, ET INSPIRAVIT IN FACIEM HOMINIS SPIRACULUM VITAE. SIT MICHAEL DUZ MEUS, ET SABTABIEL SERVUS MEUS IN LUCE PER LUCEM FIAT VERBUM HALITUS MEUS; ET IMPERABO SPIRITIBUS AERIS HUJUS, ET REFROENABO EQUOS SOLIS VOLUNTATE CORDIS MEIS, ET COGITATIONE MENTIS MEAE ET NUTU OCULI DEXTRI. EXORCISO IGITUR TE, CREATURA DERIS, PER PANTAGRAMMATON ET IN NOMINE TETRAGRAMMATON, IN QUIBUS SUNT VOLUNTAS FIRMA ET FIDES RECTA. AMEN. SELA FIAT.

Em seguida, recitamos a oração aos Silfos: Espírito de sabedoria cujo sopro dá e retoma a forma de todas as coisas. Tu, diante de quem a vida dos seres é uma sombra que muda e um vapor que passa. Tu, que sobes às nuvens e que caminhas nas asas dos ventos. Tu, que expiras, e os espaços sem fim são povoados.Tu, que aspiras, e tudo o que de ti vem a ti volta: movimento sem fim na estabilidade eterna, sê eternamente bendito. Nós te louvamos e te bendizemos no império móvel da luz Criada, das sombras, dos reflexos e das imagens, e aspiranmos, incenssamente, à tua imutável e imperecível claridade. Deixa penetrar até nós o raio de tua inteligência e o calor do teu amor: então o que é móvel ficará fixo, a sombras será um corpo, o espírito do ar será uma alma, o sonho será um pensamento. E nós não seremos mais arrastados pela tempestade, porém seguraremos as rédeas dos cavalos alados da manhã e dirigiremos o curso dos ventos da tarde, para voarmos diante de ti. Ó Espírito dos espíritos, ó alma eterna das almas, ó sopro imperecível de vida, ó suspiro criador, ó boca que aspiras e expiras a exitência de todos os entes, no fluxo e refluxo da tua eterna palavra, que é oceano divino do movimento e da verdade. Amém. Consagramos, depois a água pela imposição das mãos e pelo sopro das palavras: FIAT FIRMAMENTUM IN MEDIO AQUARUM ET SEPARET AQUAS AB AQUIS, QUAE SUPERIUS SICUT INFERIUS, ET QUAE INFERIUS SICUT QUAE SUPERIU, AD PERPETRANDA MIRACULA REI UNIUS. SOL EJUS PATER EST, LUNA MATER ET VENTUS HANC GESTAVIT IN UTERO SUO, ASCENDIT A TERRA AD COELUM ET RURSUS A COELO IN TERRAN DESCENDIT. EXORCISO TE CREATURA AQUAE, UT SIS MIHI SPECULUM DEI VIVI IN OPERIBUS EJUS, ET FONS VITAE, ET ABLUTIO PECCATORUM. AMEN.

Seguimos, então, com a Oração das Ondinas: Rei do terrível mar, vós que tendes as chaves das cataratas do céu, e que encerrais as águas subterrâneas nas cavernas da Terra. Rei do dilúvio e das chuvas da primavera, a vós que ordenais à umidade, que é como que o sangue da Terra, de tornar-se seiva das plantas, nós vos adoramos e vos invocamos. A nós, vossas móveis e variáveis criaturas, falai-nos nas grandes comoções do mar, e tremeremos diante de vós. Falai-nos também do murmúrio das límpidas águas, e desejaremos o vosso amor. Ó imensidão na qual vão perder-se todo os rios do ser, que sempre renascem em vós! Ó oceano das perfeições infinitas! Altura de que vos mirais na profundidade. Profundidade que exalais na altura, levai-nos à verdadeira vida pela inteligência e pelo amor! Levai-nos à imortalidade pelo sacrifício, a fim de que sejamos dignos de vos oferecer, um dia, a água, o sangue e as lágrimas, pela remissão dos erros. Amém.

Para exorcizarmos o Fogo, jogamos sal e pronunciamos três vezes os três nomes dos gênios do fogo: Miguel, rei do Sol e do raio; Samael, rei dos vulcões; e Anael, príncipe da Luz Astral. A seguir, recitamos a oração das Salamandras:
Imortal, eterno, inefável e incriado pai de todas as coisas, que és levado no carro sem cessar rodante dos mundos que giram sempres. Dominador das imensidades etéreas, onde estás ereto no trono do teu poder, de cima do qual teus olhos formidáveis descobrem tudo e teus belos e santos ouvidos escutam tudo, atende aos teus filhos, que amaste desde o nascimento dos séculos; porque a tua dourada, grande e eterna majestade resplandece acima do mundo e do céu das estrelas; estás elevado acima delas, ó fogo faíscante. Aí, tu te acendes e te conservas a ti mesmo pelo teu próprio esplendor, e saem da tua essência regatos inesgotáveis de luz, que nutrem teu espírito infinito. Este espírito infinito alimenta todas as coisas e faz este tesouro inesgotável de substância sempre pronta à geração que elabora e que se aprimora das formas de que a impregnaste desde o princípio. Deste espírito tiram também sua origem estes reis mui santos que estão ao redor do teu trono e que compõem a tua corte, ó pai universal! Ó único! Ó pai dos felizes mortais e imortais.
Criaste, em particular, potências que são, maravilhosamente, semelhantes ao teu eterno pensamento e à tua essência adorável. Tu as estabeleceste superiores aos anjos, que anunciam ao mundo as tuas Vontades. Enfim, nos criaste na terceira ordem no nosso império Elemental. Aqui, o nosso contínuo exercício é louvar e adorar os teus desejos.
Aqui, ardemos, incessantemente, aspirando possuir-te. Ó pai! Ó mãe! Ó mais terna das mães! Ó arquétipo admirável da maternidade e do puro amor! Ó filho, flor dos filhos! Ó forma de todas as formas, alma, espírito, harmonia e número de todas as coisas! Amém.

A seguir, passamos a exorcisar a Terra: Rei invisível, que tomastes a Terra para apoio e que cavastes os seus abismos para enchê-los com a vossa onipotência. Vós, cujo nome faz tremer as abóbodas do mundo, vós que fazeis correr os sete metais nas veias da pedra, monarca das sete luzes, remunerador dos operários subterrâneos, levai-nos ao ar desejável e ao reino da claridade. Velamos e trabalhamos sem descanso, procuramos e esperamos, pelas doze pedras da cidade santa, pelos talismãs que estão escondidos, pelo cravo de imã que atravessa o centro do mundo. Senhor, tende piedade dos que sofrem, desabafai os nossos peitos, desembaraçai e elevai nossas cabeças, engrandecei-nos. Ó estabilidade e movimento. Ó dia envolto de noite, ó obscuridade coberta de luz! Ó Senhor, que nunca retende convosco o salário de vossos trabalhadores! Ó brancura cristalina, ó esplendor dourado! Ó coroa de diamantes vivos e melodiosos! Vós que levais o céu no vosso dedo, como um anel de safira, vós que escondeis embaixo da Terra, no reino das pedrarias, a semente maravilhosa das estrelas, vivei, reinai e sede o eterno dispensador das riquezas que nos fizeste guardas. Amém.

Estas são as relações de todos os Elementais na composição Univesal, com seus respectivos soberanos:

Gob, para os Elementais da Terra;
Djin, para as Salamandras;
Pralda ou Peralda, para os Silfos; e
Niksa ou Nikse, para as Ondinas.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Danu – Deusa Mãe Celta

“A mãe celeste, que dança na espiral das serpentes das estrelas, é a fonte de onde nasceu aquele povo antigo, que trouxe o druidismo a terra da esmeralda, seu nome Dana, significa bailarina brilhante"

Cathbad

Na Lua Cheia, os praticantes da Arte celebram Dana ou Danu e como ainda sei pouco sobre a cultura Celta pedi a Lu para escrever algo sobre essa Deusa e ganhei de presente um delicioso artigo que eu posto a seguir, espero que apreciem:

Deusa Celta Danna dos Tuatha dé Dannan

Segundo a lenda, Dana nasceu em um Clã de Dançarinos que viviam ao longo do rio Alu. Seu nome foi escolhido por sua avó, Kaila, Sacerdotisa do Clã. Foi ela que sonhou com uma barca carregando seu povo por mares e rios até chegarem em uma ilha, onde deveria construir um Templo, para que a paz e a abundância fossem asseguradas. Ao despertar, Danu relatou seu sonho ao conselho e a grande viagem começou então a ser planejada.

Também conhecida como Danu, é a maior Deusa Mãe da mitologia celta. Seu nome "Dan", significa conhecimento, tendo sido preservada na mitologia galesa como a deusa Don, enquanto que outras fontes equipararam-na à deusa Anu. Na Ibéria, a divindade suprema do panteão celta é considerada a senhora da luz e do fogo. Era ela que garantia a proteção e a justiça. Dana ou Danu também é conhecida por outros nomes: Almha, Becuma, Birog, ou Buan-ann, de acordo com o lugar de seu culto.

Um antigo “feitiço” celta mandava congelar uma moeda, fazendo um encantamento para proteger os ganhos e evitar os gastos. Dizem que funcionava.

Os descendentes da Dana e seu consorte Bilé (Beli) eram conhecidos como os "Tuatha Dé Dannan" (povo descendente da Deusa Dana, reverenciados pelos Celtas), uma variação nórdica de Diana, que era adorada em bosques de carvalhos sagrados.O nome "Dana"é derivado da Palavra Céltica Dannuia ou Dannia.

A ligação dos Celtas para com sua Deusa Dana era muito intensa, basta verificar o nome dado ao rio onde a civilização Celta se desenvolveu: Danúbio. A ligação Celta com o vale do rio Danúbio também é expressa em seu nome original. "Os filhos de Danu", ou "Os filhos de Don".

Dana é irmã de Math e seu filho é Gwydion. Sua filha é Arianrhod, que tem dois filhos, Dylan e Llew. Os dois outros filhos de Dana são Gobannon e Nudd.

Dana era considerada a Mãe dos Deuses, depois de ter lhes dado seu nome. Há várias interpretações do seu nome, sendo que uma delas é "Terra Molhada" e o mais poética, "Água do Céu".

Aqui preciso fazer uma pausa para lembrar vocês que o povo Celta tinha uma forte ligação com tudo que era belo e os que tinham o dom da escrita (eram poucos) eram considerados figuras abençoadas pelos Deuses. Assim, é muito comum o uso da poética para reverenciar seus Deuses. Muitas de suas preces tão constituídas de versos e possuem rimas agradáveis de se ouvir e outras possuem ritmo e podem ser facilmente cantadas.

Danu é uma das Dea Matronae da Irlanda e a Deusa da fertilidade. Seu símbolo mágico é um bastão.

Embora prefira não fazer referências ao cristianismo, aqui preciso abrir uma excessão, já que a figura mística de Dana foi cristianizado na figura de Santa Ana, mãe da Virgem Maria, pois sua existência é proveniente de uma antiga divindade indo-européia.

Também é conhecida na Índia, como o nome de "Ana Purna" e em Roma toma o nome de "Anna Perenna".

Prece para a Deusa Dana

Danna dos mares revoltos
Da luz refletindo nas águas
Nos permita caminhar pelos vãos sagrados do ar
Nos brinde com sua sabedoria

Me permita sonhar com o futuro
Me permita enxergar os lugares obscuros
onde apenas tua luz consegue alcançar

Senhora Mãe dos Deuses
Esteja comigo desde o meu despertar
Me ajude a caminhar pelos caminhos
que os Deuses tecem desde sempre
Me ajude a ser calma diante das indignações
Me ajude a ser fiel a sequência natural de todas as coisas
Me ajude a ser pensante diante das inquietações

Traga a alegria da vida para todas as coisas vivas
Traga a beleza de ser filhos de teu abençoado ventre
E receba meu agradecimento a cada por do sol
Onde a escuridão se curva diante de tua infinita luz
Eu dança em teu nome para celebrar o teu reino
Eu festejo a luz que me orienta e guia
Eu celebro o teu nome Danna dos Tuatha dé Dannan

Mitologia Céltica

De modo geral, o termo celta aplica-se aos povos que viveram na Grã-Bretanha e na Europa Ocidental entre 2000 a.C. e 400 d.C.. Eram civilizações da Idade do Ferro, habitantes sobretudo de pequenas aldeias lideradas por chefes guerreiros. Os celtas da Europa continental não deixaram registo escrito, mas conhecemos seus deuses através dos conquistadores romanos, que estabeleceram elos entre muitas dessas divindades e seus próprios deuses. Por exemplo, o deus do trovão Taranis era o equivalente do Júpiter romano, e várias outras divindades locais eram equiparadas a Marte, Mercúrio e Apolo. Os povos do País de Gales e da Irlanda também deixaram uma mitologia muito rica e muitas de suas lendas foram escritas durante a Idade Média. A Mitologia Celta pode ser dividida em três subgrupos principais de crenças relacionadas.

Goidélica - irlandesa e escocesa
Britânica Insular - galesa e da Cornuália
Britânica Continental - Europa continental



É importante manter em mente que a cultura celta (e suas religiões) não são tão contiguas ou homogêneas quanto foram a cultura romana ou grega por exemplo. Nossos conhecimentos atuais determinam que cada tribo ao longo da vasta área de influência céltica tinha suas próprias divindades. Dos mais de trezentos deuses celtas, poucos efetivamente eram adorados em comum.

Principais Deuses Celtas

Dagda
Danu
Belenus
Lug


Outros Deuses

Os celtas adoravam um grande número de deuses dos quais sabemos pouco mais que os nomes. Entre eles deusas da natureza como Tailtiu e Macha, e Epona, deusa dos cavalos. Figuras masculinas incluiam deuses associados a uma enorme variedade de coisas, como Goibiniu, o fabricante de cerveja. Havia também Tan Hill, a divindade do Fogo.

Cernunnos (também chamado de Slough Feg, ou na forma latinizada Cornífero) é comprovadamente um dos mitos mais antigos mas do qual pouquíssimo se sabe. O escritor romano Lucano fez várias menções a deuses celtas como Taranis, Teutates e Esus que, curiosamente, não parecem ter sido amplamente adorados ou relevantes.

Vários deuses eram formas variantes de outros. A deusa galo-romana Epona parece ser uma variante da deusa Rhiannon, adorada em Gales, ou ainda Macha, adorada na região do Ulster. Povos politeístas raramente se importam em manter seus panteões da forma organizada em que os pesquisadores gostariam de encontrar.

Templos

Frequentemente se diz que os povos celtas não construíam templos, adorando seus deuses apenas em altares em bosques. A arqueologia já provou que isto está incorreto, e várias estruturas de templos já foram encontradas em regiões célticas. Depois das conquistas de Roma sobre partes das regiões celtas, um tipo distinto de templo celto-romano se desenvolveu.

Ritos Celtas

Os primeiros celtas não construíam templos para a adoração de seus deuses, mas mantinham altares em bosques de (Nemeton) dedicados a serem locais de adoração. Algumas árvores eram consideradas elas próprias sagradas. A importância das árvores na religião celta pode ser mostrada pelo fato que o nome da tribo dos Eburônios contém uma referência a yew tree, e nomes como Mac Cuillin (filho de acebo), e Mac Ibar (filho de yew) aparecem nos mitos irlandeses. Apenas durante o período de influência romana os celtas começaram a construir templos, um hábito que foi passado as tribos germânicas que os suplantaram.

Escritores romanos insistiam que o sacrifício humano era praticado pelos celtas em larga escala e há indícios dessa possibilidade vindos de achados na Irlanda, no entanto a maior parte da informação sobre isso veio de rumores de "segunda mão" que chegavam a Roma. São muito poucas as descobertas arqueológicas que substanciam o processo de sacrifício e assim os historiadores modernos consideram que os sacrifícios humanos eram um acontecimento extremamente raro nas culturas Celtas.

Mas havia também, no entanto, um culto guerreiro centrado nas cabeças cortadas de seus inimigos. Os celtas muniam seus mortos de armas e outros pertences, o que indica que acreditavam na vida após a morte. Depois do funeral, eles também cortavam a cabeça do morto e esmagavam seu crânio para evitar que seu espírito permanecesse preso.

Nenhuma menção aos cultos celtas pode deixar de descrever os druidas. Esses sacerdotes representam simplesmente a classe mais ou menos hereditária de xamãs, característica de todas as sociedades indo-européias antigas. Em outras palavras, eles são o equivalente a casta brâmane indiana ou aos magi persas, e como estes um especialista nas práticas de magia, sacrifício e augurio. Eles eram conhecidos por ser particularmente associados a carvalhos e trufas; essas últimas talvez usadas na confecção de medicamentos ou alucinógenos. Outra figura importante na manutenção das lendas célticas era o bardo; aquele que, através de suas músicas, difundia os feitos de bravura dos heróis do passado. Desse ponto de vista a cultura celta não foi uma cultura histórica - do ponto de vista que não teve história escrita (ainda que os celtas possuíssem formas rudimentares de escrita, baseadas em traços verticais e horizontais). Suas histórias eram transmitidas oralmente, e os bardos eram particularmente bons nisso já que, uma vez que suas histórias eram musicadas, tornava-se fácil lembrar das palavras exatas que a compunham. Além disso, eles podem ter sido considerados uma espécie de profetas. Os historiadores Estrabo descreveu-os como "vates", palavra que significa inspirado, estasiado. É bem possível que a sociedade céltica tivesse, além da religião taumatúrgica e ritualística dos druídas, um elemento de comunicação estásica com o Além.

Resquícios Modernos

Os modos e as crenças celtas tiveram um grande impacto na atualidade das regiões em que se encontravam. Conhecimentos sobre a religião pré-cristã ainda são comuns nas regiões que foram habitadas pelos celtas, apesar de agora estarem diminuindo. Adicionalmente, muitos santos não-oficiais são adorados na Escócia, como Saint Brid na Escócia (Brigid, na Irlanda), uma adaptação cristã da deusa de mesmo nome. Vários ritos envolvendo peregrinações a vales e poços considerados sagrados aos quais creditam propriedades curativas têm origem celta.

Os Deuses

Dagda

O deus supremo do panteão celta parece ser Dagda (mas em certas regiões e épocas sua consorte Danu parece ocupar essa posição). O Dagda é uma figura paternal, protetor da tribo e o deus "básico" do qual outros deuses masculinos seriam apenas variantes. Deuses célticos são entidades não muito específicas e talvez devam ser vistos mais como preferências de cada clã do que como um panteão formal. De certa forma todos são semelhantes ao deus grego Apolo que era um deus ligado a várias áreas.

Contos irlandeses descrevem Dagda como uma figura de força imensa, armado de uma clava e associado a um caldeirão (o Caldeirão de Sangue, que continha diversas propriedades mágicas).

Danu

Consorte de Dagda, o mais poderoso dos deuses celtas, Danu é a deusa da terra, da vida e da morte. É descrita como tendo três "faces" ou aspectos: Morrígan (Gralha da Guerra), Blodeuwedd (Dama das Flores, simbolizando a vida) e Brighid (A Mãe, simbolo da fertilidade). Danu é uma entidade tão relevante que o "grupo" de deuses tidos como mais poderosos são comumente designados como "Tuatha Dé Danann" - o povo de Danu. Seu nome aparece em muitos lugares conhecidos. Como o famoso rio Danúbio.

Belenus

Bel/Belenus/Belenos/Belimawr

Belanus, também conhecido como Bellenos ou Bellenus, é o Deus Celta do Sol.

No dia 1 de maio (hemisfério norte) e 31 de outubro (hemisfério sul), é comemorado Beltane, ou Fogo de Bellenos, festival em homenagem a Bellenos.

Seu nome significa "brilhante", sendo o Deus do Sol e do Fogo dos irlandeses. Belenos dá seu nome ao festival de Beltane, ou Beltain, festa de purificação e fertilidade comemorada em 1º de maio no hemisfério norte. Belenos era ainda ligado à ciência, cura, fontes térmicas, fogo, sucesso, prosperidade, colheita e à vegetação. Era um dos principais deuses da mitologia celta, mas era uma divindade mais regional, adorada principalmente no norte da Itália e na costa mediterrânea da Gália. Foi um deus associado a agricultura.

Lug

Lug (ou Lugh) foi um dos mais populares e difundidos deuses celtas. Várias cidades receberam o nome em sua homenagem. Ele é descrito em vários mitos celtas como um acréscimo tardio a lista de deuses, o último a integrar os Tuatha Dé Danann, após realizar várias proezas para ser considerado merecedor. Ele é sempre descrito como um homem jovem, armado de uma lança de arremesso. Realizavam em sua homenagem um festival chamado lughnasadh.




Deuses Celtas

Abnoba: Deusa da Floresta negra (Forêt-Noire, Schwarzwald).

Aine: Aine é uma deusa primária da Irlanda, soberana da terra e do sol, associada ao Sostício de Verão, que sobreviveu na forma de uma Fada Rainha. Seu nome significa: prazer, alegria, esplendor. Ela é irmã gêmea de Grian, a Rainha dos Elfos e era também considerada um dos aspectos da Deusa Mãe dos celtas Ana, Anu, Danu ou Don. Juntas Grian e Aine, alternavam-se como Deusas do Sol Crescente e Minguante da Roda do Ano, trocando de lugar a cada solstício.

Os pagãos acreditam que na entrada do Solstício de Verão, todos os Povos pequenos vêm a Terra em grande quantidade, pois é um período de equilíbrio entre Luz e Trevas. Se estiver em paz com eles, acredita-se que, ao ficar de pé no centro de um anel-das-fadas é possível vê-los. É um período excelente para fazer amizade com as fadas e outros seres do gênero.

Rainha dos reinos encantados e mulher do Lado, ela é a Deusa do amor, da fertilidade e do desejo. É filha de Dannann, e esposa e algumas vezes filha de Manannan Mac Liir, e mãe de Earl Gerald. Como feiticeira poderosa, seus símbolos mágicos são "A égua vermelha", plantações férteis, o gado e o ganso selvagem.

Existem duas colinas, perto de Lough Gur, consagradas à Deusa, onde ainda hoje ocorrem ritos em honra a fada Aine. Uma, a três milhas a sudoeste, é chamada Knockaine, em homenagem a esta deusa. Nessa colina possui uma pedra que dá inspiração poética a seus devotos meritórios e a loucura à aqueles que são por Ela rejeitados.

Esta é uma Deusa-Fada que segundo a tradição celta ajudava os viajantes perdidos nos bosques irlandeses. Diziam que para chamá-la bastava bater três vezes no tronco de uma árvore com flores brancas. Sempre que se sentir "perdido", faça o mesmo, chame por Aine batendo três vezes no tronco de uma árvore de flores brancas. Ela não vai tardar em ajudar.

Andrasta: Deusa guerreira. Aparece com a rainha Budica. Tinha um esposo de que foi identificado com Marte (deus da guerra) romano.

Arduina: Deusa de Ardennes. Foi identificada pelos romanos como Diana, a Ártemis grega.

Arianrhod: Ela é a guardiã da "roda de prata" que circunda as estrelas, considerada símbolo do tempo e do carma. É igualmente deusa da reencarnação, da Lua Cheia dos namorados e a Grande mãe Frutuosa.

Arianrhod aparece no Mabinogion, uma coleção de relatos escritos entre o século XI e XIII d.C., como filha do deus Don e mãe dos gêmeos Lleu Llow Gyffes e Dylan.

Esta deusa é a figura primal de poder e autoridade feminina, considerada a Deusa dos Ancestrais Celtas. Vive em um reino estelar, Caer Arianrhod, na constelação Corona Borealis, com suas sacerdotisas e de lá decide o destino dos mortos, carregando-os para a Lua ou para a sua constelação.

É também uma deusa da fertilidade e de tudo que é eterno. O espírito de Arianrhod é símbolo de profecia e sonhos. Ela controla a dimensão do tempo. O viajante que a seguir deve estar com o coração e a mente aberta para seus ensinamentos. Convide-a para ajudar-lhe com dificuldades passadas e para contatar o povo das estrelas.

Na Tradição Avalônica ela corresponde ao elemento Fogo e seu chakra correspondente é o cardíaco. Já na tradição celta esta deusa apresenta três aspectos: donzela, mãe e crone, representando os três estágios da vida de uma mulher.

A Arianrhod é atribuído os poderes da coruja, que através de seus olhos vê o subconsciente da alma humana. A coruja é um pássaro nocturno que simboliza a morte, renovação, sabedoria, a magia da lua e as iniciações.

Armid:Airmid é a Deusa da Cura dos celtas. É filha de Daincecht, avô de Lugh, e possuía quatro irmãos: Miach, Cian, Cethe e Cu.

Lugh foi o guerreiro que tinha uma lança mágica que disparava fogo e rugia e libertou o rei Nuada e os Tuatha Dé Danann das mãos dos Formori, os demônios da noite que tinham um só olho. Nuada perdeu sua mão direita durante um combate e, para que pudesse continuar a ser rei, ele precisava estar inteiro, então, o médico Dianchecht construiu uma maravilhosa prótese de prata, o que rendeu a Nuada o apelido de "Mão de Prata".

A estória da Deusa Airmid inicia-se quando faz uma visita ao castelo do rei Nuada.

Conta-se que os portões do castelo do rei Nuada era guardado por um homem que não tinha um dos olhos e trazia escondido em sua capa um gato. Quando Airmid e seu irmão Miach, em visita ao castelo, apresentaram-se como curandeiros, o tal homem pediu-lhes para reconstituir o olho perdido. Os deusemédicos concordaram e transplantaram o olho do gato para o espaço do olho vazio do porteiro. Entretanto, não tinham como mudar as características do olho do animal. Sendo assim, a noite ele ficava aberto em busca de caça e durante o dia fechava-se exausto. Mas o porteiro ficou muito feliz por ter novamente os dois olhos.

Banba, Eriu e Fodla:Trio de deusas filhas de Fiachna que personificam o Espírito da Irlanda.

Blodeuwedd: Seu nome foi traduzido como "flor branca", sendo representada, muitas vezes, com um lírio branco nas cerimônias de iniciação celtas de Gales. Criada por Math e Gwydion, o Druida, para ser esposa de Lleu, foi transformada em coruja por causa do seu adultério e da conspiração para a morte do marido. Aspecto virginal da Deusa Tríplice dos galeses, Blodeuwed tinha por símbolo uma coruja. Seu domínio é o das flores, sabedoria, mistérios lunares e iniciações.

Boann:Deusa da água e da fertilidade, seu animal sagrado é a vaca branca.

Branwen: Irmã de Bran e esposa do rei irlandês Matholwch. Vênus dos Mares do Norte, filha de Llyr, uma das três matriarcas da Grã-Bretanha. Branwen é chamada Dama do Lago, sendo a deusa do amor e da beleza no panteão galês.

Brigit: Irmã do deus Oengus, o Cupido irlandês, divindade do amor. Brigit é uma deusa tríplice, a menos que haja três irmãs com o mesmo nome. É venerada pelos poetas, ferreiros e pelos médicos. Enquanto deusa das estações do ano, seu culto se celebrava no
primeiro dia de fevereiro, dia do Imbolc, a grande festa de purificação.

Cerridwen / Ceridwen / Caridwen: Deusa da Lua do panteão galês, sendo chamada de Grande Mãe e A Senhora. Deusa da natureza, Cerridwen era esposa do gigante Tegid e mãe de uma linda donzela, Creirwy, e de um feio rapaz, Avagdu. Os bardos galeses chamavam a si mesmos de Cerddorion, filhos de Cerridwen. Há uma lenda que diz que o grande bardo Taliesin, druida da corte do rei Arthur, nascera de Cerridwen e se tornara grande mago após tomar algumas gotas de uma poderosa poção de inspiração que Cerridwen preparava no seu caldeirão. Cerridwen é ainda a deusa da Morte, da fertilidade, da regeneração, da inspiração, magia, astrologia, ervas, poesia, encantamentos e conhecimento.

Cliodna: Deusa da beleza e do Outro mundo, mais tarde se tornou uma Rainha-fada.

Cuchulainn: As aventuras de Cuchulainn (diz-se Cu-hu-lim) constituem a epopéia principal do ciclo heróico de Ulster. Ao nascer, chamava-se Setanta; era filho de Dechtiré, irmã do rei Conchobar, casada com Sualtan, o profeta. Seu pais verdadeiro, porém, era o deus Lug, mito solar dos Tuatha Dê Danann. Foi criado entre os demais filhos dos vassalos e guerreiros do rei. Com sete anos matou o terrível cão de guarda de Culann, chefe dos ferreiros de Ulster; vem daí o nome Cuchulainn, "Cão de Culann". O menino possuia uma força incrível e, quando dominado pela ira, lançava calor intenso e suas feições transformavam-se, pavorosamente. Algum tempo depois de matar o cão, massacrou três guerreiros mágicos gigantes, que tinham desafiado os nobres do Ramo Vermelho (uma milícia ou ordem primitiva de cavaleria de Usler, provavelmente). Depois, mandam-no para Scâthach, a Rainha das Trevas, epônima da ilha Skye, onde conclui sua educação. A feiticeira ensina a ele a arte da magia. Antes de voltar para casa, decide matar uma inimiga de sua professora, a amazona Aiffé, uma mortal. Não só a derrota mas deixa-a grávida. Volta, assim, para Ulster, munido de armas prodigiosas. Pouco tempo passado, se apaixona por Emer (diz-se Avair), filha de Forgall Manach, mágico poderoso. Este não permite o relacionamento; Cuchulainn, então, rapta-a, depois de ter matado toda a guarnição e o pai da moça. Neste período é que as grandes batalhas e aventuras tomam lugar.

Dama Branca:Conhecida em todos os países celtas, era identificada como Macha, Rainha dos Mortos, a forma idosa da Deusa. Simbolizava a morte e a destruição. Algumas lendas chamam-na de Banshee, aquela que traz a morte.

Dana: Segundo uma lenda, Dana nasceu em uma Clã de Dançarinos que viviam ao longo do rio Alu. Seu nome foi escolhido por sua avó, Kaila, Sacerdotisa do Clã. Foi ela que sonhou com uma barca carregando seu povo por mares e rios até chegarem em uma ilha, onde deveria construir um Templo, para que a paz e a abundância fossem asseguradas. Ao despertar, Danu relatou seu sonho ao conselho e a grande viagem começou então a ser planejada.

Também conhecida como Danu, é a maior Deusa Mãe da mitologia celta. Seu nome "Dan", significa conhecimento, tendo sido preservada na mitologia galesa como a deusa Don, enquanto que outras fontes equipararam-na à deusa Anu. Na Ibéria, a divindade suprema do panteão celta é considerada a senhora da luz e do fogo. Era ela que garantia a segurança maetrial, a proteção e a justiça. Dana ou Danu também é conhecida por outros nomes: Almha, Becuma, Birog, ou Buan-ann, de acordo com o lugar de seu culto.

O "Anuário da Grande Mãe" de Mirella Faur, nos apresenta o dia 31 de março como o dia de celebrar esta deusa da prosperidade e abundância. Conta ainda, que os celtas neste dia, acreditavam que dava muito azar emprestar ou pegar dinheiro emprestado, por prejudicar os influxos da prosperidade. Uma antiga, mas eficaz simpatia, mandava congelar uma moeda, fazendo um encantamento para proteger os ganhos e evitar os gastos.

Os descendentes da Dana e seu consorte Bilé (Beli) eram conhecidos como os "Tuatha Dé Dannan" (povo da Deusa Dana), uma variação nórdica de Diana, que era adorada em bosques de carvalhos sagrados.O nome "Dana"é derivado da Palavra Céltica Dannuia ou Dannia. É significativo que o rio Danúbio leve seu nome, pois foi no Vale do Danúbio, que a civilização Celta se desenvolveu. A ligação Celta com o vale do rio Danúbio também é expressa em seu nome original. "Os filhos de Danu", ou "Os filhos de Don".

Dana é irmã de Math e seu filho é Gwydion. Sua filha é Arianrhod, que tem dois filhos, Dylan e Llew. Os dois outros filhos de Dana são Gobannon e Nudd.

É certo que Dana deveria ser considerada a Mãe dos Deuses, depois de ter lhes dado seu nome. Há várias interpretações do seu nome, sendo que uma delas é "Terra Molhada" e o mais poética, "Água do Céu".

Danu é uma das Dea Matronae da Irlanda e a Deusa da fertilidade. Seu símbolo mágico é um bastão.

Seu personagem foi cristianizado na figura de Santa Ana, mãe da Virgem Maria, pois sua existência é proveniente de uma antiga divindade indo-européia. Também é conhecida na Índia, como o nome de "Ana Purna" e em Roma toma o nome de "Anna Perenna".

Druantia: Na mitologia britânica, Druantia era a deusa druida do nascimento, sabedoria, morte e metempsicose. É a mãe do alfabeto das árvores irlandês.

Épona: "A Cavaleira" ou "A Amazona". É representada sempre a cavalo, sentada de lado, como as amazonas do século passado; na cabeça tras um diadema; ao seu lado vê-se uma jumenta ou um poldro, que, às vezes, é alimetado pela deusa. Seus atributos eram a cornucópia, uma pátera e frutos. Presidia, também, à fecundidade do solo, fertilizado pelas águas.

Elaine: Na mitologia celta, Elaine (Lily-Maid) era a deusa virgem da beleza e da lua.

Eriu / Erin: Filha do Dagda, Erin era uma das três rainhas dos Tuatha de Dannan da Irlanda.

Flidais: Deusa da floresta, dos bosques e criaturas selvagens do povo irlandês. Viajava numa carruagem puxada por veados e tinha a capacidade de mudar de forma.

Mm: Na mitologia celta, Mm era a deusa do pensamento dos povos independentes do Norte.

Morgana: Morgana representa na lenda arturiana, a figura de uma Deusa Tríplice da morte, da ressureição e do nascimento, incorporando uma jovem e bela donzela, uma vigorosa mãe criadora ou uma bruxa portadora da morte. Sua comunidade consta de um total de nove sacerdotisas (Gliten, Tyrone, Mazoe, Glitonea, Cliten, Thitis, Thetis, Moronoe e Morgana) que, nos tempos romanos, habitavam uma ilha diante das costas da Bretanha. Falam também das nove donzelas que, no submundo galês, vigiam o caldeirão que Artur procura, como pressagiando a procura do Santo Graal. Morgana faz seu debut literário no poema de Godofredo de Monntouth intitulado "Vita Merlini", como feiticeira benigna. Mas sob a pressão religiosa, os autores a convertem em uma irmã bastarda do rei, ambígua, freqüentemente maliciosa, tutelada por Merlim, perturbadora e fonte de problemas.

Nenhum personagem feminino foi tão confusamente descrito e distorcido como Morgana ou Morgan Le Fay. A tradição cristã a apresenta como uma bruxa perversa que seduz seu irmão mais novo, Artur, e dele concebe o filho. Entretanto, nesta época, em outras tribos celtas, como em muitas outras culturas, o sangue real não se misturava e era muito comum casarem irmãos, sem que isso acarretasse o estigma do incesto.

Morgana e Artur tiveram um filho fruto de um Matrimônio Sagrado entre a Deusa (Morgana encarna como Sacerdotisa) e o futuro rei.

O "Matrimônio Sagrado" era um ritual, no qual a vida sexual da mulher era dedicada à própria Deusa através de um ato de prostituição executado no templo. Essas práticas parecem, sob o ponto de vista da nossa experiência puritana, meramente licenciosas. Mas não podemos ignorar que elas faziam parte de uma religião, ou seja, eram um meio de adaptação ao reino interior ou espiritual. Práticas religiosas são baseadas em uma necessidade psicológica. A necessidade interior ou espiritual era aqui projectada no mundo concreto e encontrada através de um ato simbólico Se os rituais de prostituição sagrada fossem examinados sob essa luz, torna-se evidente que todas as mulheres devessem, uma vez na vida, dar-se não a um homem em particular, mas à Deusa, a seu próprio instinto, ao princípio Eros que nela existia. Para a mulher, o significado da experiência devia residir na sua submissão ao instinto, não importando que forma a experiência lhe acontecesse.

Morrigan: Morrigan era a deusa celta da guerra e da morte.

Rhiannon: Grande rainha dos galeses, Rhiannon era a protectora dos cavalos e das aves. Rege os encantamentos, a fertilidade e o submundo. Aparece sempre montando um veloz cavalo branco.

Rosmerta: Na mitologia celta gaulesa, deusa do fogo, calor, prosperidade e abundância.

Scathach / Scota / Scatha / Scath: Seu nome traduzia-se como A Sombra, Aquela que combate o medo. Deusa do submundo, Scath era a deusa da escuridão, aspecto destruidor da Senhora. Mulher guerreira e profetisa que viveu em Albion, na Escócia, e que ensinava artes marciais para os guerreiros que tinham coragem suficiente para treinar com ela, pois era tida como dura e impiedosa. Não foi à toa que o adestramento do herói Cu Chulainn foi levado a cabo por ela mesma, considerada a maior guerreira de toda a Irlanda. Scath era ainda a patrona dos ferreiros, das curas, magia, profecia e artes marciais.

Sulis: Na mitologia celta, deusa de profecia, inspiração, sabedoria e morte.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Tradições



Que vertente devo seguir?

Quando começamos a estudar e praticar Bruxaria, percebemos muito rapidamente que há diversos caminhos diferentes. Muita gente primeiro ouve falar sobre Wicca, então descobre que a Wicca é, na verdade, apenas uma das vertentes da Bruxaria. E que a Bruxaria se desmembra em incontáveis ramificações… Além disso, dentro do próprio Paganismo há muitos caminhos bacanas, como o Druidismo, o Asatru… E isso basta para levar qualquer um à loucura quando tudo o que você quer saber é “onde se abrigar”. Foi com essa dúvida de muitos em mente que resolvi escrever este texto, esperando ajudá-los pelo menos em parte a descobrir onde se encaixar.

Antes de começar a escrever, quero pular à conclusão final óbvia: o seu caminho é único – e você já deve estar cansado de ler sobre isso. Há diversas vertentes pagãs sim, mas dentro da Bruxaria, você descobrirá que o mais importante, de fato, é o que você faz. Eu quero que você tenha isso em mente ao ler o restante do texto.

Você já deve ter ouvido falar sobre várias tradições. No momento, o que lhe diz mais ao coração? Você já deve ter uma resposta. A outra, que eu quero te dar, é a seguinte: nada é definitivo. Nada impede que, semana que vem, ou daqui a 30 anos, você descubra que o seu caminho, na verdade, pertence a outra tradição. Não há nada de errado nisso. Então simplesmente curta o momento. Se você acha que, hoje, se identifica mais com o Druidismo, por exemplo, mergulhe de cabeça. Não fique com neuras e preocupações tipo “não tenho ideia de onde encontrar um grupo”, porque ainda há muito o que ler e estudar antes disso, e as coisas vão se ajeitando.

Porém, é importante ter em mente que “muitas trilhas possui a estrada do oculto, mas é preciso escolher uma apenas e nela permanecer” – esse é um trecho retirado do livro “Revelações de uma Bruxa”, de Márcia Frazão. E ela continua: “digo isso porque é extremamente complicado explorar duas ou mais trilhas ao mesmo tempo, correndo-se o risco de se perder e não chegar a nenhum lugar”. Assim, o que quer que esteja fazendo agora, faça com o coração. Não adianta querer fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo, que não fará direito nenhuma das duas.

Não se sinta obrigado(a) a definir nada agora. Na verdade, não se sinta obrigado a se definir nunca. Não somos rótulos. Como eu disse no início, cada caminho é único, e o importante é você praticar o que lhe faz bem, o que você sente e crê. No início, quando estamos empolgados, fica difícil ter essa noção do que é essencial. Mas, confie em mim: com o tempo, você vai saber distinguir. Basta ir praticando. Leia o que puder, pratique o que quiser. Isso vai definir seu caminho, muito mais do que uma escolha.

Fonte:Bruxaria.net

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Viva as Frutas!

Drinks de Verão



Caipilé de Morango com Tangerina

-6 morangos frescos
-1 dose de vodca
-1 picolé de Tangerina

Prepare uma caipirinha com os morangos e acrescente o picolé de maracujá, que irá dissolver e se misturar ao drinque.

Caip-ice

-1 bola de sorvete de limão
-1 dose de vodca
-2 doses de suco de maçã
-raspas de limão
-açúcar mascavo

Coloque num copo a bola de sorvete de limão, a vodca e o suco de maçã. Decore com as raspas de limão e açúcar mascavo.

Caipilé de Maracujá

. 1/2 polpa maracujá
. 1 e 1/2 colher (sopa) de açúcar
. 2 doses de vodca
. 1 picolé de maracujá

Retire a polpa do maracujá e coloque num copo largo ou num pilão. Acrescente o açúcar e amasse a mistura levemente. Acrescente a vodca, o gelo picado e coloque o picolé no copo e sirva.

Caipilé de Abacaxi

. 1 fatia grande de abacaxi
. 1 e 1/2 colher (sopa) de açúcar
. 2 doses de vodca
. 1 picolé de abacaxi

Retire o centro da fatia do abacaxi e corte em seis pedaços. Coloque a fruta num copo largo ou num pilão. Acrescente a vodca,o gelo e coloque o picolé de abacaxi no copo.

Caipilé de Frutas

Ingredientes

- 1 colher de polpa de maracujá
- 3 morangos
- 2 pedaços pequenos de abacaxi
- 3 rodelas de limão
- 1 e 1/2 colher (sopa) de açúcar
- 2 doses (100 ml) de vodca
- Gelo a gosto
- 1 minipicolé sabor morango

Preparo

Colocar em um copo a polpa de maracujá, os morangos, os pedaços de abacaxi e as rodelas de limão. Macerar levemente --as frutas não podem se transformar em uma papa. Acrescentar o açúcar, a vodca, o gelo e misturar. Finalizar com o minipicolé de morango.

Almodovar

Rendimento: uma taça para martíni média

Ingredientes:

-150g de sorvete de frutas silvestres
-50g de gelo em cubos
-40ml de brandy
-20ml vinho tinto seco
-20ml vinho do Porto

Modo de preparo:
Bata todos os ingredientes no liqüidificador e sirva imediatamente.

Sophia Loren

Rendimento: uma taça para martíni média

Ingredientes:

-150g de sorvete de baunilha
-50g de gelo em cubos
-50ml de vodca
-25ml de amaretto

Modo de preparo:
Bata todos os ingredientes no liqüidificador e sirva imediatamente.

Anais Nin

Rendimento: uma taça para martíni média

Ingredientes:

-150g de sorvete de morango
-50g de gelo em cubos
-50ml de vodka
-20ml de creme de cassis

Modo de Preparo:
Bata todos os ingredientes no liqüidificador e sirva imediatamente.

Tom Jobim

Rendimento: uma taça para martini média

Ingredientes:

-150g de sorvete de manga
-50g de gelo em cubos
-50ml de tequila
-20ml de curaçau blue

Modo de preparo:
Bata todos os ingredientes, menos o curaçau blue, no liqüidificador e sirva imediatamente. Acrescente o curaçau blue na hora de servir para mudar a cor do drinque.

Piscini

Rendimento: um copo flute

Ingredientes:

-2 bolas de sorvete de limão
-25ml de cointreau
-80ml de espumante
-1 morango
-1 folhinha de hortelã

Modo de Preparo:
Bata o sorvete e o cointreau na coqueteleira energicamente. Leve tudo para o copo flute e acrescente o espumante. Decore com o morango e a folha de hortelã.

White Russian

Rendimento: um copo shot drink

Ingredientes:

-50ml de vodka
-25ml de licor de café (Kahlua)
-1 bola de sorvete de creme
-1 pedra de gelo

Modo de preparo:

Este coquetel é montado no próprio copo. Misture os ingredientes e acrescente a bola de sorvete por cima. É importante que o sorvete não se misture até chegar ao cliente.

Frozen Stolly

Rendimento: um copo long drink

Ingredientes:

-50ml de vodka
-50ml de suco de lichia
-2 bolas de sorvete de limão
-25ml de licor de Lichia
-1 galhinho de hortelã para decorar

Modo de preparo:


Bata todos os ingredientes no liquidificador, depois passe para o copo long drink. Decore com um canudo e um galhinho de hortelã.

Caipilé de Jabuticaba com Maracujá

Rendimento: um copo curto

Ingredientes:

-8 Jabuticabas frescas
-1 dose de vodca
-1 picolé de maracujá

Modo de preparo:
Prepare uma capirinha com a jabuticaba e acrescente o picolé de maracujá, que irá dissolver-se e misturar-se ao drinque.

Caipilé de Uva com Limão

Rendimento: um copo curto

Ingredientes:

-7 uvas verdes
-1 dose de saquê
-1 picolé de limão

Modo de preparo:
Prepare uma capirinha com o saquê e a uva. Acrescente o picolé de limão, que irá dissolver-se e misturar-se ao drinque.

Caipilé de Lima-da-pérsia

Ingredientes

- 1 lima-da-pérsia
- 1 colher (sopa) de açúcar
- 2 doses (100 ml) de cachaça
- Gelo a gosto
- 1 minipicolé sabor morango

Preparo

Cortar a lima em rodelas pequenas, acrescentar o açúcar, a cachaça e macerar levemente. Acrescentar o gelo e mexer. Colocar o picolé e servir.

Caipilé de Jabuticaba com Abacaxi

Ingredientes

- 2 doses (100 ml) de vodca
- 1 e 1/2 colher (sopa) de açúcar
- 10 a 15 jabuticabas
- 4 a 5 pedras de gelo
- 1 picolé de abacaxi

Preparo

Colocar as jabuticabas e o açúcar em um copo e macerar bem. Adicionar o gelo, a vodca e mexer bem. Terminar com o picolé.

Caipilé de kiwi

Ingredientes

- 1 e 1/2 kiwi
- 1 colher (sopa) de açúcar
- 2 doses (100 ml) de saquê
- Gelo a gosto
- 1 minipicolé sabor maracujá

Preparo

Descascar o kiwi (não cortar em cubinhos), macerar levemente para soltar o miolo, acrescentar o açúcar, o saquê, o gelo e mexer. Terminar o drinque com o minipicolé, que, aos poucos, irá se dissolver e deixar um suave sabor azedinho.

Sunset

-Vodka

-Suco de Laranja

-Xarope de Romã

-Fatias de laranja

-Fios de laranja

-Anis estrelado

-Canela em pau

Modo de preparo: Em um Bowls Gigante, adicione 2 litros de Vodka, 4 litros de Suco de Laranja e 1 litro de Xarope de Romã, adicione gelo e misture-os. Em seguida adicione todas as frutas e as especiarias e sirva em um copo especial.

Serve de 20 a 25 pessoas.

Martíni de Shochu e Maçã Verde

Rendimento - 1 taça

Ingredientes

-¾ de maçã verde;
-½ colher (chá) de açúcar;
-Suco de ½ limão siciliano;
-1 dose de shochu;
-Gelo o quanto baste.

Modo de fazer

1. Corte a maçã em fatias bem finas. Coloque-as em uma coqueteleira, junte o açúcar e macere.
2. Acrescente o suco de limão e o shochu. Adicione gelo e bata.
3. Coe e sirva em taça de dry martini.

Grape In the Summer

Rendimento - 1 copo longo

Ingredientes

-5 folhas e 1 raminho de manjericão;
-2 colheres (sopa) de açúcar;
-Gelo o quanto baste;
-3 rodelas finas de limão siciliano;
-20 ml de suco de limão siciliano;
-100 ml de suco integral de uvas verdes;
-Club soda o quanto baste.

Modo de fazer

1. Macere as 5 folhas de manjericão com 1 colher (sopa) de açúcar em um copo longo.
2. Prepare o copo intercalando camadas de gelo e as rodelas de limão.
3. Bata em uma coqueteleira os sucos de limão e de uvas e o resto do açúcar.
4. Despeje no copo, já preparado com gelo e limão, complete com club soda e decore com o ramo de manjericão.

New Mojito

Rendimento - 1 copo

Ingredientes

-6 folhas de hortelã;
-15 ml de xarope de maçã verde;
-70 ml de rum dourado;
-Gelo (suficiente para encher um copo longo);
-Agua com gás o quanto baste.

Modo de fazer

1. Em um copo longo (de cerca de 300 ml), macere as folhas de hortelã com o xarope de maçã verde.
2. Complete o copo com gelo e despeje o rum.
3. Mexa com uma colher de drinque (de cabo longo).
4. Complete com a água com gás

Caipirinha Primavera

Ingredientes:

- 60 ml de Sagatiba Pura
- 3 fatias de limão
- 6 a 8 amoras frescas
- 2 colheres de chá de açúcar refinado
- 15ml de licor de framboesa ou outro licor de frutas silvestres

Modo de Preparo:

Triture o limão e as amoras com o açúcar. Acrescente a Sagatiba e o licor. Acrescente gelo e agite bem. Sirva em um copo baixo.

Banana Colada

Ingredientes:
-Gelo
-1 Banana
-25ml de Leite Condensado
-25 ml de Creme de Leite
-Suco de Abacaxi.

Modo de Preparo:

Bata todos os ingredientes no liquidificador. Sirva em copo "Long Drink" e enfeite com cereja e abacaxi.

*Receita para 1 copo de drink.

Caipirinha de Tangerina com Manjericão

Ingrediente:

-1 dose de cachaça
-1 colher (chá) de açúcar
-2 cubos de gelo picado
-1 tangerina
-Folhas de mangericão

Modo de fazer:

Bata tudo no liquidificador, menos as folhas de mangericão e sirva em seguida e decore com as folhas.

Salada Mix de Energia




Receitas para Repor Energias no Verão

Ingredientes Salada

·1 manga;

·2 laranjas;

·2 abacates não muito maduros;

·2 cenouras raladas;

·2 alfaces americanas;

·1 colher de sopa de gergelim;

·1 maço de rúcula ou agrião;

·1 cebola roxa pequena, cortada em rodelas.

Ingredientes Molho de Açaí

·100g de açaí em polpa;

·1 colher (sopa) de mostarda dijon;

·1 colher (sopa) de aceto balsâmico;

·4 colheres (sopa) de azeite extravirgem.

Modo de Preparo do Molho de Açaí

No liquidificador, coloque a polpa de açaí, a mostarda e o aceto balsâmico. Bata bem. Junte o azeite aos poucos, batendo até o molho ficar cremoso. Despeje em uma tigelinha e reserve.

Modo de Preparo da Salada

Descasque os abacates, tire os caroços e corte em cubos. Descasque as laranjas em gomos e tire as peles. Descasque as mangas e fatie em pedaços. Corte a alface e a cebola em rodelas finas. Lave bem a alface e a rúcula ou agrião. Sirva todos os ingredientes misturados e salpicados com o gergelim por cima. Regue com o molho de açaí.

Biscoitos de Sementes de Anis





Uma Deliciosa Receita para a Chegada da Primavera.

Ingredientes:


- 1 colher de chá de raspas de limão
- 1 colher de sopa de semente de anis
- 1 colher de sopa de gergelim
- 1 colher de chá de raspas de casca de laranja
- 1 colher de chá de canela em pó
- 1 fornada de massa para cookies ou 1 caixa grande massa pronta

Para a cobertura, misture bem:
- 1 colher de sopa de canela em pó
- 2 colheres de açúcar

Procedimento:


Prepare a massa de cookies ou utilize a massa pronta conforme as instruções. Misture as sementes de anis e gergelim e as raspas de laranja e limão à massa, além da canela. Enrole em superfície polvilhada com farinha até atingir cerca de 0,5cm de espessura. Corte com um cortador de biscoitos (luas ou meia-luas são ideais) e coloque sobre fôrmas. Polvilhe a mistura com açúcar e canela e asse.

A Salada Mágica



Para Alegria, Saúde e Prosperidade






Ingredientes:

-1kg de frango
-tomate
-pimentão
-cebola
-alho
-sal
-pimenta
-cominho
-salsinha
-colorau
-1/2kg de macarrão gravata
-1/2kg de presunto
-1 caixa de creme de leite
-1/2 vidro de maionese

Modo de Preparo:

Asse o frango já temperado, desfie e deixe descansando em outra panela. Coloque o macarrão para cozinhar. Pegue o frango e coloque os temperos e leve ao fogo para fazer um molho. Num refratário, coloque o macarrão já lavado, o presunto picado, o molho de frango, o creme de leite, maionese, mexa e sirva.

Delícias de Cogumelos


Para Primavera

Uma deliciosa receita baseada na folhada de cogumelos grega (Bourekakia me Manitaria).

Ingredientes:

- 1,3kg de cogumelos frescos
- 1/2 xícara de cebolas picadas
- 1 barra de margarina
- margarina derretida para dourar
- 1/2 xícara de parmesão ralado
- pimenta e sal a gosto
- 3/4 de xícara de farelo de pão
- 450g de massa folhada ou rolos de massa pronta

Limpe os cogumelos e pique-os bem fininhos. Doure a cebola na margarina até que todo o líquido desapareça. Remova do fogo e acrescente o queijo, o sal, a pimenta e o farelo de pão.

Separe a massa pronta. Forme círculos com a massa, de espessura bem fina. Use cerca de uma colher de chá do recheio em cada círculo. Dobre a massa formando um semicírculo e feche as bordas com um garfo. Coloque em uma forma antiaderente. Espalhe a margarina derretida sobre as massas. Asse no forno a 170ºC durante 15 a 20 minutos, ou até dourar. Sirva quente.

Se não utilizar massa folhada, abra cuidadosamente uma folha de massa por vez e recheie. Dobre em formato triangular.

Frango Especial




Para atrair e agradecer a prosperidade, a saúde, fartura e a alegria em sua casa

Ingredientes:

300 gramas de quiabo

1 xícara de suco de limão ou vinagre

meia xícara de leite

sal e pimenta à gosto

cominho e curry à gosto

500 gramas de peito de frango

3 dentes de alho moidos


Primeiro vamos fazer uma marinada com o frango, colocamos num recipiente com tampa o sal, pimenta, curry, cominho meia xícara de suco de limão ou vinagre, alho moido e meia xícara de leite, fechamos a tampa pra mexer (chacoalhe mesmo o recipiente) para que pegue bem todos os temperos. Deixe marinar ao menos por 2 horas.

Depois o quiabo, pra evitar a baba ferva 1 litro de água com suco de limão ou vinagre, corte as pontas do quiabo e quando a água estiver borbulhando coloque o quiabo deixando cozinhar por 3 minutos, escorra bem.

Voltamos ao frango, depois de marinado o tire o excesso do caldo e frite bem o frango, com essa marinada.
Monte o prato com o quiabo e o frango picados ou inteiros, o importante é ao montar o prato não esquecer de agradecer a saude, a prosperidade e a alegria na sua casa!

DICA: Sirva com um arroz branco com folhas de alecrim!

Rendimento:2 pessoas

CINCO ORAÇÕES CELTAS




Por John O´Donohue





- UMA ORAÇÃO - I Bendito seja o anseio que te trouxe aqui e que aviva a tua alma com assombro. Que tenhas a coragem de acolher o teu anseio eterno. Que aprecies a companhia crítica e criativa da pergunta "Quem sou eu?" e que ela ilumine o teu anseio. Que uma secreta Providência Divina guie o teu pensamento e proteja o teu sentimento. Que a tua mente habite a tua vida com a mesma certeza com que teu corpo se integra ao mundo. Que a sensação de algo ausente amplie a tua vida. Que a tua alma seja livre como as sempre renovadas ondas do mar. Que vivas perto do assombro. Que te integres ao amor com o arrebatamento da Dança. Que saibas que estás sempre incluído no benévolo círculo de Deus.



- UMA ORAÇÃO - II Que despertes para o mistério de estar aqui e compreendas a silenciosa imensidão da tua presença. Que tenhas alegria e paz no templo dos teus sentidos. Que recebas grande encorajamento quando novas fronteiras acenam. Que respondas ao chamado do teu Dom e encontre a coragem para seguir-lhe o caminho. Que a chama da raiva te liberte da falsidade. Que o ardor do coração mantenha a tua presença flamejante e que a ansiedade jamais te ronde. Que a tua dignidade exterior reflita uma dignidade interior da alma. Que tenhas vagar para celebrar os milagres silenciosos que não buscam atenção. Que sejas consolado na simetria secreta da tua alma. Que sintas cada dia como uma dádiva sagrada tecida em torno do cerne do assombro.

- UMA ORAÇÃO - III Que atendas ao teu anseio de ser livre. Que as molduras da tua integração sejam suficientemente amplas para os sonhos da tua alma. Que te levantes todos os dias com uma voz de bênção murmurando em teu coração que algo de bom te vai acontecer. Que encontres uma harmonia entre a tua alma e a tua vida. Que a mansão da tua alma nunca se torne um local assombrado. Que reconheças o anseio eterno que vive no cerne do tempo. Que haja benevolência no teu olhar quando contemplares o teu íntimo. Que nunca coloques muros entre a luz e ti. Que o teu anjo te liberte das prisões da culpa, medo, decepção e desespero. Que permitas que a beleza espontânea do mundo invisível te recolha, cuide de ti e te inclua na integração.

- UMA ORAÇÃO - IV Que sejas abençoado nos Nomes Sagrados daqueles que suportam a nossa dor pela montanha da transfiguração acima. Que conheças o suave abrigo e a graça restauradora quando fores chamado a resistir na morada da dor. Que os pontos de escuridão no teu íntimo se voltem na direção da luz. Que te seja concedida a sabedoria de evitar a falsa resistência e, quando o sofrimento bater à porta da tua vida, sejas capaz de lhe vislumbrar a dádiva oculta. Que sejas capaz de enxergar os frutos do sofrimento. Que a memória te abençoe e te abrigue com a arduamente obtida luz do esforço passado, que isso te dê confiança e segurança. Que uma janela de luz sempre te surpreenda. Que a graça da transfiguração te cure as feridas. Que saibas que, embora a tempestade possa rugir, nem um fio do teu cabelo será magoado.

- UMA ORAÇÃO - V Que saibas que a ausência está repleta de terna presença e que nada jamais está perdido ou esquecido. Que as ausências na tua vida estejam repletas de eco eterno. Que sintas ao redor do secreto "Outro Lugar" que contém as presenças que deixaram a tua vida. Que sejas forte na aceitação das tuas perdas. Que a dolorosa fonte de luto se transforme em uma fonte de ininterrupta presença. Que a tua paixão se estenda àqueles de que nunca temos notícia e que tenhas a coragem de falar em nome de excluídos. Que venhas a ser o afável e apaixonado sujeito da tua vida. Que não desrespeites o teu mistério por meio de palavras insensíveis ou integração falsa. Que sejas acolhido por Deus, em quem o amanhecer e o crepúsculo se unem, e que a tua integração habite os seus sonhos mais profundos no interior do abrigo da Grande Integração.

(Textos extraídos do livro "Ecos Eternos" de John O’Donohue; Editora Rocco).

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Carnaval

Carnaval e suas Origens Pagãs




O carnaval, para surpresa de muitos, é um fenômeno social anterior a era cristã. Assim como atualmente ela é uma tradição vivenciada em vários países, na antiguidade, o carnaval também era uma prática em várias civilizações. No Egito, na Grécia e em Roma, as pessoas das diversas classes sociais se reuniam em praça pública com máscaras e enfeites para desfilarem, beberem vinho, dançarem, cantarem e se entregarem as mais diversas libertinagens.

O Carnaval Pagão começa quando Pisistráto oficializa o culto a Dioniso na Grécia, no século VII a.C. e termina quando a Igreja adota, oficialmente, o carnaval em 590 d.C. Será que termina?

A diferença entre o carnaval da antiguidade para o moderno é que, no primeiro, as pessoas participavam das festas mais conscientes de que estavam adorando aos deuses. O carnaval era uma prática religiosa ligada à fertilidade do solo. Era uma espécie de culto agrário em que os foliões comemoravam a boa colheita, o retorno da primavera e a benevolência dos deuses. No Egito, os rituais eram oferecidos ao deus Osíris, por ocasião do recuo das águas do rio Nilo. Na Grécia, Dionísio, deus do vinho e da loucura, era o centro de toda as homenagens, ao lado de Momo, deus da zombaria. Em Roma, várias entidades mitológicas eram adoradas a começar por Júpiter, deus da urgia, até Saturno e Baco.

A festa em louvor a Dioniso se desdobrava em quatro celebrações, em Atenas: as Dionísias Rurais, as Leneias, as Dionísias Urbanas ou Grandes Dionisias e as Antestérias, se estendendo de dezembro à março.

Estas festas que tiveram grande desenvolvimento no século VI a.C. acabaram por gerar o que se pode chamar “bagunça Dionisíaca”, por isso foram fortemente reprimidas no século V a.C., no auge do desenvolvimento artístico cultural da Grécia (governo de Péricles – 443 – 429 a.C.) quando a cidade foi embelezada por monumentos como Partenon espalhando seu brilho por todo Mediterrâneo.

O século V a.C. foi o grande período da Grécia Clássica. Entretanto a influência política e cultural somente atingiu seu esplendor no século IV quando Alexandre, o Grande, expandiu as conquistas gregas formando colônia em lugares afastados como o leste do Afeganistão e as fronteiras da Índia. É a chamada época Helenista. Nessa ocasião foi introduzida na Grécia o culto a Isis (vide deusa Isis no Egito).

Em 370 a.C., quando Atenas perde a hegemonia da arte já se pode sentir a penetração do culto a Dioniso em Roma.

As bacchantes, sacerdotisas que celebravam os mistérios do culto a Dioniso, nesse tempo mais conhecido como Baco (é com o nome de Baco que Dioniso entrou em Roma, daí alguns estudiosos afirmarem a origem italiana da palavra), ao invadirem as ruas de Roma, dançando, soltando gritos estridentes e atraindo adeptos em número crescente, causaram tais desordens e escândalos que o Senado Romano proibiu as Bacanais, em 186 a.C..

Na Roma antiga, o mais belo soldado era designado para representar o deus Momo no carnaval, ocasião em que era coroado rei. Durante os três dias da festividade, o soldado era tratado como a mais alta autoridade local, sendo o anfitrião de toda a orgia. Encerrada as comemorações, o “Rei Momo” era sacrificado no altar de Saturno. Posteriormente, passou-se a escolher o homem mais obeso da cidade, para servir de símbolo da fartura, do excesso e da extravagância.

Com a supremacia do cristianismo a partir do século IV de nossa era, várias tradições pagãs foram combatidas. No entanto, a adesão em massa de não-convertidos ao cristianismo, dificultou a repressão completa. A Igreja foi forçada a consentir com a prática de certos costumes pagãos, muitos dos quais, cristianizados para que se evitasse maiores transtornos. O carnaval acabou sendo permitido, o que serviu como “válvula de escape”, diante das exigências que eram impostas aos medievos no período da Quaresma.

Na Quaresma, todos os cristãos eram convocados a penitências e à abstinência de carne por 40 dias, da quarta-feira de cinza até as vésperas da páscoa. Para compensar esse período de suplício, a Igreja fez “vistas grossas” às três noites de carnaval. Na ocasião, os medievos aproveitavam para se esbaldar em comidas, festas, bebidas e prostituições, como na antiguidade.
Na Idade Média, o carnaval passou a ser chamado de “Festa dos Loucos”, pois o folião perdia completamente sua identidade cristã e se apegava aos costumes pagãos. Na “Festa dos Loucos”, tudo passava a ser permitido, todos os constrangimentos sociais e religiosos eram abolidos. Disfarçados com fantasias que preservavam o anonimato, os “cristãos não-convertidos” se entregavam a várias licenciosidades, que eram, geralmente, associadas à veneração aos deuses pagãos.

O carnaval na Idade Média foi objeto de estudo de um dos maiores pensadores do século XX, o marxista russo Bakhtin. Em seu livro Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento, Bakhtin observa que no carnaval medieval – “o mundo parecia ficar de cabeça para baixo”. Vivia-se uma vida ao contrário. Era um período em que a vida das pessoas tornava-se visivelmente ambígua, pois a vida oficial – religiosa, cristã, casta, disciplinada, reservada, etc. – amalgamava-se com a vida não-oficial – a pagã e libertina. O sagrado que regulamentava a vida das pessoas era profanado e as pessoas passavam a ver o mundo numa perspectiva carnavalesca, ou seja, liberada dos medos e das pressões religiosas.

Com a chegada da Idade Moderna, a “Festa dos Loucos” se espalhou pelo mundo afora, chegando ao Brasil, ao que tudo indica, no início do século XVII. Trazido pelos portugueses, o ENTRUDO – nome dado ao carnaval no Brasil – se transformaria na maior manifestação popular do mundo e por tabela, numa das maiores adorações aos deuses pagãos do planeta.

Quem disse que o Paganismo não existe mais?

Fonte: Mídia Independente, livro "O Carnaval"

Sobre Feitiços



Feitiços

Cada um de nós tem o poder de mudar as coisas ao nosso redor. Porém é preciso muita responsabilidade para isso, pois tudo que lançamos ao universo nos é retornado. Portanto, vai da consciência de cada um o feitiço que vai lançar. É importante lembrar também, que devemos respeitar a liberdade e livre arbítrio das pessoas. Antes de lançar um feitiço pedindo algo a alguém, tenha a aprovação da pessoa em questão antes de lançar o feitiço.
Todos nós podemos criar feitiços. O simples fato de ascender uma vela e mentalizar com toda sua força um desejo, já é um feitiço. E o mais importante, uma vez este feitiço lançado, não se pode mais ser parado.
Abaixo, seguem alguns feitiços prontos. Use-os com responsabilidade. Depois, tente criar os seus, será muito gratificante quando receber os resultados!

Feitiços para a Lua Crescente (Prosperidade)

.Para trazer coisas boas, varra a porta da entrada de sua casa de fora para dentro em noite de lua crescente, pensando nas coisas boas que quer trazer.

.A pirita, ou "ouro dos trouxas", é um mineral muito bonito de se ver, com estrutura geométrica cúbica e a cor brilhante do ouro. Embora de escasso valor monetário, possui uma incrível capacidade de atrair dinheiro. Compre uma pirita e mantenha-a por três dias em um copo com sal: dessa forma, as eventuais negatividades serão expulsas. No terceiro dia, numa hora diurna, pegue a pirita e segure-a por alguns minutos, sem pensar em nada específico, porém considerando-a parte de sua aura. Você sentirá a pirita esquentar e vibrar. Neste momento mentalize o seu desejo de prosperidade em forma de agradecimento. Embaixo da pirita (que não deve ser fechada numa gaveta) coloque uma cédula de dinheiro de qualquer valor ou uma moeda. Quando perceber que não tem mais necessidade da pirita, agradeça a ela por tudo o que fez por você e dê de presente a alguém que possa usufruir seu poder.

Feitiços para a Lua Cheia (Amor)

.Pegue uma garrafa transparente e encha-a com água. Embrulhe-a com um papel cor-de-rosa. Deixe-a a noite sob o luar, tome um banho com essa água ou faça escada-pés.

.Espete vários cravos da índia ao redor de uma maçã, de forma com que a cabeça do cravo fique para o lado exterior. Conforme fincar os cravos, mentalize os seus objetivos em forma de agradecimento. Acenda uma vela cor de rosa ao lado da maçã, agradecendo pela realização dos seus pedidos. Deixe- a no seu altar, quando tiver algum pedido específico à fazer, pegue a maçã entre suas mãos e mentalize.

Feitiços para a Lua Minguante (Limpeza)

.Para mandar embora coisas negativas, varra a porta da entrada de sua casa de dentro para fora, pensando nas coisas ruins que quer afastar.

.Para afugentar a melancolia e a tristeza, faça um saquinho de algodão branco recheado de bétula seca e amarre-o junto ao pé da cama. Essa antiga Magia tem o poder de renovar nosso estado de espírito.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Taliesin…

Para aqueles que não sabem, a poesia é considerada como sendo uma da sete artes tradicionais e para os antigos Celtas (segundo a Lu) aqueles que eram agraciados com o dom da poesia era reverenciado pelos demais, pois, acreditava-se que eles falavam a língua dos Deuses.

Um dos mais famosos poetas da língua galesa é justamente Taliesin, cuja existência é um desafio até mesmo para os mais céticos.

Diz a lenda que Taliesin inicialmente chamava-se Gwion Bach, um servo da feiticeira Ceridwen que tinha uma bela filha e um filho horrível chamado Morfran (às vezes Avagddu), cuja aparência não poderia ser curada nem por magia. Sendo assim, ela resolveu dar-lhe o dom da sabedoria em compensação.

Fazendo uso de um caldeirão mágico, Ceridwen cozinhou uma poção que daria inspiração e sabedoria por um ano e um dia. Um homem cego chamado Morda mantinha o fogo sob o caldeirão enquanto Gwion mexia o conteúdo, cuja as três primeiras gotas davam sabedoria, enquanto o resto era um veneno letal.

Três gotinhas quentes espirraram no polegar de Gwion enquanto ele mexia, queimando-o. Instintivamente, o menino levou o dedo à boca e instantaneamente ganhou grande conhecimento e sabedoria. O primeiro pensamento que lhe ocorreu foi que Ceridwen iria ficar muito brava, o que fez com que ele fugisse.

A perseguição de Ceridwen a Gwion é uma das narrativas mais importantes no universo mistico dos Celtas. Enquanto Ceridwen perseguia Gwion, ele se transformou numa lebre. Em resposta, ela virou uma raposa. Ele então virou um peixe e pulou num rio e ela transformou-se em lontra. Ele se tranformou em um pássaro e ela, em resposta, em um falcão. Finalmente, ele se transformou em um mero grão de milho e ela virou uma galinha que comeu o pequeno grão de milho. Mas ao voltar a sua forma humana, ficou grávida. Resolveu matar a criança assim que nascesse, sabendo que era Gwion, mas o bebê era tão lindo que ela não conseguiu fazer o que pretendia. Ao invés disso, jogou-o no mar envolto numa espécie de bolsa de couro. A criança não morreu e foi resgatada por um rei.

A história de Gwion e da poção da sabedoria se parece muito com o conto irlandês de Fionn mac Cumhail e o salmão da sabedoria. O que nos leva a acreditar, que ambas histórias possam ter a mesma fonte.

Ao ser encontrado por Elffin, Taliesin recitou seus primeiros versos, um belo poema:

Bom Elffin, cesse o seu lamento!
Falar em vão não faz bem a ninguém.
Não faz mal ter esperanças,
Nem nenhum homem vê o que lhe suporta,
A prece de Cynllo não é um tesouro vazio,
Nem Deus quebra suas promessas.
Nenhuma pescaria na rede de Gwyddno
Foi tão boa quanto a de hoje.
Bom Elffin, seque suas bochechas!
Tal tristeza não lhe faz bem,
Apesar de se sentir traído,
Tristeza em excesso não traz bem algum,
Muito menos duvidar dos milagres de Deus.
Apesar de ser pequeno, sou habilidoso.
Do mar e da montanha,
Das profundezas do rio,
Deus dá seus dons aos abençoados.
Elffin do espírito generoso,
Seu propósito é covarde,
Não deves ficar tão triste.
Bons agouros são melhores que maus.
Apesar de ser fraco e pequeno,
Nas ondas do mar revolto,
Serei melhor para você
Que trezentas cargas de salmão.
Elffin de nobre generosidade,
Não entristeça ante seu pescado.
Apesar de ser fraco no fundo da cesta,
Há maravilhas na minha língua.
Enquanto eu estiver cuidando de você,
Nenhuma grande necessidade há de ter.
Lembre-se do nome da Trindade
E nada te vencerá."

Maravilhado, Elffin ousou perguntar como um simples bebê poderia falar tão belos versos e foi então que ele ouviu do pequeno Taliesin:

"Flutuando como um barco nas águas,
Fui jogado numa bolsa escura,
E num mar infinito, fiquei à deriva.
Logo quando estava sufocando, tive um bom agouro,
E o mestre dos céus me libertou."

A maioria das preces Celtas são compostas de versos, rimas e suas estruturas lembram o que nós conhecemos como sendo poesias. Ainda hoje, aqueles que praticam a Grande Arte escrevem versos para homenagear a Deusa e o Deus.
Por isso, os pagãos ainda consideram a poesia como sendo um presente dos Deuses!!!

Prece para a Lua Negra

Segue a marcha dos dias
Suspensa sobre a realidade alta
Nuvem vagando horizontes alheios
Janela do céu, aberta para meus olhos
E o vento soprando ilusões tão minhas!

Venha Lua, banhar-me com tua magia
Venha Lua, vestir-me com tuas fantasias

Deixa sorrir o silêncio da noite clara
Deixa florescer o segredo junto a minh´alma
Cristais de ébano
liberdade?

Eu canto em teu nome
…tu és o meu amanhã sereno
Eu sou o teu passado
Identidade que não se apaga!


Fonte: Casa do Mago

A Roda do Ano



Existem oito datas principais na Bruxaria, conhecidas como Festivais ou Sabás. Nos Festivais as(os) Bruxas(os) fazem Rituais de adoração e agradecimento aos Deuses.

Uma vez por mês, durante a Lua Cheia, nós também nos reunimos nos chamados Ésbas. Esses encontros são usados para se discutir assuntos referentes ao grupo, para a realização de Feitiços e Rituais extraordinários, bem como para estudos e realização e exercícios de relaxamento, visualização, etc. Um Coven, deve ser como uma grande família, portanto ele também pode se reunir, para passear, viajar, ir ao cinema, ao futebol, simplesmente para jogar conversa fora, ou para Obras de Melhoria do nosso Planeta, como por exemplo trabalhos em prol da Ecologia, dos animais, dos Direitos das Pessoas Humanas, ou de Pessoas Carentes. No fim dessa obra é dada uma lista com endereços e sugestões de trabalho.
A Roda do Ano - Representada pelos Oito Sabás, tem por objetivo, sincronizar a nossa energia com as Estações do Ano, ou seja, com os ciclos do Planeta Terra e o Universo. Ela descreve o Caminho do Sol durante o ano, representando as várias faces do Deus: - Seu nascimento, crescimento, união com a Deusa, e finalmente seu declínio e morte. Da mesma forma que o Sol nasce e se põe todos os dias, e da mesma forma que a Primavera faz a Terra renascer após o Inverno, o Deus nos ensina que a Morte é apenas um ponto no Ciclo Infinito de nossa evolução, para podermos renascer do Útero da Mãe.

Na Bruxaria o ano se inicia no Solstício de Inverno, é conhecida como Halloween ou Dia das Bruxas, mas seu nome tradicional é Samhain, que significa "Sem Sol", referindo-se ao tempo de Inverno. Essa época também é correspondente ao Ano Novo Judaico.

Candlemas, Beltane, Lammas e Semhain são grandes Sabás

Solstícios e Equinócios são pequenos Sabás

Yule - Solstício de Inverno - HN - (21 de Dezembro ) - HS ( 21 de Junho) - É desta data antiga que se originou o Natal Cristão. Nessa época a Deusa dá à Luz o Deus, que é reverenciado como Criança Prometida. Em Yule é tempo de reencontrarmos nossas esperanças, pedindo para que os Deuses rejuvenesçam nossos corações e nos dêem forças para nos libertarmos das coisas antigas e desgastadas. É hora de descobrirmos a criança dentro de nós e renascermos com sua pureza e alegria. Coloque flores e frutos da época no Altar, Se quiser, pode fazer uma árvore enfeitada, pois essa é a antiga tradição Pagã, onde a árvore era sagrada e os meses do ano tinham nome das árvores. Como é a noite mais longa do ano, onde a Deusa é reverenciada como a Mãe da Criança Prometida ou do Deus Sol, que nasceu para trazer Luz ao Mundo. Da mesma forma, apesar de todas as dificuldades, devemos sempre confiar em nossa própria Luz Interior.

Candlemas - Festa do Fogo ou Noite de Brigit - HN - (02 de Fevereiro) - HS (01 de Agosto) - Este Sabá é dedicado à Deusa Brigit, Senhora da poesia, da Inspiração, da Cura, da Escrita, da Metalurgia, das Artes Marciais, e do Fogo. Nessa noite, as(os) Bruxas(os) colocam velas cor de laranja ao redor do Círculo, e uma vela acesa dentro do Caldeirão. Se o Ritual é feito ao ar livre, pode-se fazer tochas e girar ao redor do Círculo com elas. A Bruxa mais jovem da Assembléia pode representar Brigit, entrando por último no Círculo, para acender, com sua tocha, a vela do Caldeirão, ou a Fogueira, se o Ritual for ao Ar Livre, que representaria a Inspiração, sendo trazida para o Círculo pela Deusa.

Os membros do Coven devem fazer poesias, ou cantar em homenagem à Deusa Brigit. Pedidos, agradecimentos ou poesias, devem ser queimados na Fogueira ou no Caldeirão, em oferenda, no fim do Ritual. O Deus está crescendo e se tornando mais forte para trazer Luz de volta ao Mundo. É hora de pedirmos proteção para todos os jovens, em especial para os de nossa família e os do Coven. Devemos mentalizar que o Deus está conservando sempre viva dentro de nós a chama da saúde, de coragem, da ousadia e da juventude. o Altar deve ser enfeitado com flores amarelas, alaranjadas ou vermelhas. A consagração deve ser feita pelos membros mais jovens do Coven.

Equinócio de Primavera - Ostara - HN - (21 de Março) - HS (21 de Setembro) - Ostara é o Festival em homenagem à Deusa Oster, Senhora da Fertilidade, cujo símbolo é o Coelho. Foi desse antigo Festival que teve origem a Páscoa. Os membros do Coven, usam grinaldas, e o Altar deve ser enfeitado com as flores da Época. É um costume muito antigo colocar ovos pintados no Altar. Eles simbolizam a facundidade e a renovação. Os ovos podem ser pintados crus e depois enterrados, ou cozidos e comidos enquanto mentalizamos nossos desejos. Nesse caso utilize tintas não tóxicas, pois podem provocar problemas de saúde se ingeridas. Use anilinas para bolo, ou cozinhe os ovos com casca de cebolas na água, que dará uma cor dourada.

Antes de comê-los, os membros do Coven devem girar de mãos dadas em volta do Altar, para energizar seus pedidos. Os ovos devem ser decorados com símbolos mágicos, de acordo com sua criatividade. Os pedidos devem ser voltados à "Fertilidade", em todas as áreas.

Beltane - A fogueira de Balenos - Festa da Primavera - HN (01 de Maio) - HS - (31 de Outubro) - Beltane é o mais alegre e festivo de todos os Sabás. O Deus, que agora é um jovem no auge de sua fertilidade, se apaixona pela Deusa, que em Beltane, se apresenta como a Virgem e é chamada "Rainha de Maio". Em Beltane, se comemora esse amor que deu origem à todas as coisas do Universo. Beleno, é a face radiante do Sol, que voltou ao mundo na primavera. Em Beltane, se acendem duas Fogueiras, pois é costume, passar entre elas, para se livrar de todas as doenças e energias negativas. Nos tempos antigos, costumava-se passar o gado e os animais domésticos entre as Fogueiras com a mesma finalidade. Dai, veio o costume de "Pular a Fogueira", nas festa Juninas. Se não houver espaço, duas Tochas ou mesmo duas Velas podem ter a mesma função. Deve-se ter o maior cuidado para evitar acidentes! Uma das mais belas tradições de Beltane é o MAYPOLE, ou MASTRO DE FITAS. Trata-se de um mastro enfeitado com fitas coloridas. Durante o Ritual, cada membro escolhe uma fita de sua cor preferida ou ligada a um desejo. Todos devem girar trançando as fitas, como se estivessem tecendo seu próprio destino, colocando-nos sob a proteção dos Deuses. É costume em Wicca jamais se casar em Maio, pois esse mês é dedicado ao casamento do Deus com a Deusa.

Litha - Solstício de Verão - HN (21 de Junho) - HS (21 de Dezembro) - Nesse dia o Sol atingiu sua plenitude. É o dia mais longo do ano. O Deus chega ao ponto máximo de seu poder. Este é o único Sabá em que às vezes se fazem Feitiços, pois seu poder de magia é muito grande. É hora de pedirmos coragem, energia e saúde. Mas não devemos nos esquecer que, embora o Deus esteja em sua plenitude, é nessa hora que ele começa declinar. Logo Ele dará o último beijo em sua amada, a Deusa, e partirá no Barco da Morte, em busca da Terra do Verão. Da mesma forma, devemos ser humildes para não ficarmos cegos com o brilho do sucesso e do Poder. Tudo no Universo é cíclico, devemos não só nos ligarmos à plenitude, mas também aceitar o declínio e a Morte. Nesse dia, costuma-se fazer um Círculo de pedras ou de velas vermelhas. Queimam-se flores vermelhas ou Ervas Solares ( como a Camomila) juntamente com os pedidos no Caldeirão.

Lammas - Lughnasad ou Festa da Colheita - HN (01 de Agosto) - HS (02 de Fevereiro) - Lughnasad era tipicamente uma festa agrícola, onde se agradecia pela primeira colheita do ano. Lugh é o Deus Sol, na Mitologia Celta, ele é o maior dos guerreiros, que derrotou os Gigantes, que exigiam Sacrifícios Humanos do povo. A tradição pede que sejam feitos bonecos com espigas de milho ou ramos de trigo representando os Deuses, que nesse festival são chamados de Senhor e Senhora do Milho. Nessa data deve-se agradecer à tudo o que colhemos durante o ano, sejam coisas boas ou más, pois até mesmo os problemas são veículos para a nossa evolução. O outro nome do Sabá é Lammas, que significa "A Massa de Lugh". Isso se deve ao costume de se colher os primeiros grãos e fazer um pão comunitário, que deve ser consagrado junto com o vinho e repartido dentro do Círculo. O primeiro gole de vinho e o primeiro pedaço de pão devem ser jogados dentro do Caldeirão, para serem queimados junto com os papéis, onde são escritos os agradecimentos, e grãos de cereais. O Boneco representando o Deus do Milho, também é queimado, para nos lembrar de que devemos nos livrar de tudo o que é antigo e desgastado, para que possamos colher uma nova vida.

O Altar é enfeitado com sementes, ramos de Trigo, espigas de Milho e Frutas da época.

Mabon - Equinócio de Outono - HN (21 de Setembro) - HS (21 de Março) - No Panteão Celta, Mabon, também conhecido como Angus, era o Deus do Amor. Nessa noite devemos pedir harmonia no amor e proteção para as pessoas que amamos. Esta é a segunda colheita do ano. O Altar deve ser enfeitado com as sementes que renascerão na Primavera. O chão deve ser forrado com folhas secas. O Deus está agonizando e logo morrerá. Este é o Festival em que devemos pedir pelos que estão doentes e pelas pessoas mais velhas, que precisam de nossa ajuda e conforto. Também é nesse Festival que homenageamos as nossas Antepassadas Femininas, queimando papéis com seus nomes no Caldeirão e lhes dirigindo palavras de gratidão e bênçãos!.

Samhain - Halloween ou Dia das Bruxas - HN (31 de Outubro) - HS (01 de Maio) - Este é o mais importante de todos os Festivais, pois dentro do Círculo, marca tanto o fim, como o início de um novo ano. Nessa noite, o véu entre o nosso mundo e o mundo dos mortos se torna mais tênue, sendo o tempo ideal para nos comunicarmos com os que já partiram. As(os) Bruxas(os) não fazem Rituais para receber mensagens dos mortos, e muito menos para incorporar Espíritos. O sentido do Halloween, é nos sintonizarmos com os que já partiram para lhes enviar mensagens de amor e harmonia. A noite de Semhain pronuncia-se (SOUEN) é uma noite de alegria e festa, pois marca o início de um novo período em nossas vidas, sendo comemorado com muito Ponche, bolos e doces. A cor do Sabá é negro, sendo o Altar adornado com maçã, símbolo da Vida Eterna. O vinho é substituído pela sidra ou pelo suco de maçã, deve-se fazer muitas brincadeiras com dança e música. Os nomes das pessoas que já se foram são queimados no Caldeirão, mas nunca com uma conotação de tristeza!

No Altar e nos Quadrantes não devem faltar as tradicionais Máscaras de Abóboras com velas dentro.

Antigamente as pessoas colocavam essas abóboras nas janelas para espantar os maus Espíritos e os Duendes que vagavam pelas noite de Semhain. Essa palavra, significa 'Sem Luz", pois nessa noite o Deus morreu e o mundo mergulha na escuridão. A Deusa vai ao Mundo das Sombras em busca de seu amado, que está esperando para nascer. Eles se amam, e, desse amor, a semente da Luz espera no Útero da Mãe, para renascer no próximo Solstício de Inverno como a Criança da Promessa.

A Roda continua a girar para sempre. Assim não há motivo para tristezas, pois aqueles que perdemos nessa vida irão renascer, e, um dia, nos encontraremos novamente, nessa jornada infinita de evolução.

Muitas pessoas preferem usar as do nosso Hemisfério, outras preferem manter as do Hemisfério Norte. Isso depende do gosto de cada um, o IMPORTANTE É CELEBRAR....

"O Círculo mágico, é UM ESPAÇO ENTRE OS MUNDOS, dentro dele podemos criar o Tempo e o Espaço que quisermos..."