quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Deméter, Mãe Protetora



A deusa Deméter era uma Mãe Terra, A Deusa do Milho, a Mãe Pranteante. As pessoas a honravam ao usar guirlandas de flores enquanto marchavam pelas ruas, geralmente descalças. Frutas e grãos da estação eram transformados em banquetes. Acreditava-se que pisar na terra descalço aumentava a comunicação entre os humanos e a deusa.
Para os gregos, Deméter era a criadora do tempo e a responsável por sua medição em todas as formas. Seus sacerdotes eram conhecidos como Filho da Lua. Essa deusa era representada como uma matrona com belos cabelos, trajando um robe azul e portando um feixe de trigo. Era coroada com espigas de milho ou com fitas e segurava um cetro. Os gregos diziam que Deméter lhes deu as primeiras sementes de trigo, ensinou-os a cultivar o solo e como produzir pão com os grãos. Ela instituiu os Mistérios Eleusinos.
Deméter era protetora das mulheres e uma divindade do casamento, maternidade, amor materno e fidelidade. Ela regia as colheitas, o milho, o arado, iniciações, renovação, renascimento, vegetação, frutificação, agricultura, civilização, lei, filosofia da magia, expansão, alta magia e o solo.
A deusa Potnia de Creta era muito similar às deusas gregas Deméter, Hera e Rhea. Potnia era chamada de Magna Mater, a Senhora, e Senhora do Labirinto. Era a principal deusa minoica Seus símbolos eram o machado duplo, pilar e a cobra. É muito provável que do próprio labirinto minoico, assim como templos principais em Kydonia, Phaistos, Mallia e Zakro. Ela possuía um jovem filho/consorte chamado Velchanos, que "morria" a cada ano no outono e "renascia" a cada primavera, do mesmo modo que Perséfone.
Neste ritual, use incenso de sândalo, olíbano, cássia ou pinho. Será necessário um bastão decorado com fitas coloridas, uma cesta de vime para depositar o bastão, um sino e uma maçã.
Abra o círculo como de costume, visualizando-o circulando por um círculo de fogo. Chame pelos quatro ventos ou os quatro elementos, para montarem e cuidarem de sua guarda.
Fique de pé diante do altar, voltado para o Leste. Erga seu braços em saudação. Diga:


"Entre os mundos eu ergui este altar.
Fora do tempo, este rito conduz ao antigo caminho,
Onde poderei encontrar Deméter do grande Olimpo,
E conjurar alta magia. Apareça, eu ordeno."


Coloque o bastão decorado na cesta de vime e leve-a para o Leste. Diga:


"Perséfone retorna ao Submundo.
Não pranteie, Mãe Terra,
Pois a Criança Divina do Amor está aqui."


Vire a cesta para o Sul. Diga:


"Perséfone retorna ao Submundo.
Apesar de a Luz enfraquecer,
Ela retornará à Terra."


Vire a cesta para o Oeste. Diga:


"Perséfone retorna ao Submundo.
O frio do inverno se aproxima,
Mas apenas por um breve período."


Termine voltando a cesta para o Norte diga:


"Perséfone retorna ao Submundo.
A Terra permanecerá em repouso
Até que a Luz de seu Filho Divino
Torne a se fortalecer e brilhe sobre nós."


Posicione a cesta no chão diante do altar. Toque o sino três vezes. Apanhe a adaga ritual com sua mão de poder e a maçã com a outra. Diga:


"Revele-me seu segredos ocultos
Para que eu possa compreender seu Mistérios sagrados."


Corte a maçã na horizontal para revelar o pentagrama em seu interior. Contemple esse símbolo sagrado por alguns instantes. A seguir, diga:


"Na vida está a morte, na morte está a vida.
Tudo deve obedecer à sagrada dança do caldeirão,
Era após era, para morrer e renascer.
Ajude-me a lembrar que cada início tem um fim
E que cada fim traz um novo início."


Morda um pedaço da maçã. Deixe o restante para posteriormente compartilhar com os passarinhos. Diga:


"Sagrada Mãe Deméter,
Conforte-me e proteja-me em meus períodos de dificuldades.
Instrua-me nos Mistérios.
Você e sua filha Perséfone possuem o poder
Para conduzir-me a um novo entendimento."